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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Voluntariado que vem de família

                                      Camila Nasser é bisneta de Lula Pires, um dos fundadores

Falar de voluntariado é coisa de família para Camila Nasser, vice-presidente da Casa de Veneranda, de Guaçuí. Idealizadora de vários projetos que estão acontecendo e podem acontecer na instituição, Camila não cansa em buscar novidades para a Veneranda. A Casa de Veneranda atualmente, tem aulas de ballet, dança de salão, Ri dance, vários instrumentos, coral, circuito, judô, entre outras ações, que oferecem bolsas de estudos para as crianças, jovens e adultos, que não tem condições de pagar. Para entender o que significa “voluntariado”, preparamos uma entrevista, com a  vice-´presidente, Camila Nasser. Acompanhe:

- O que significa a Casa de Veneranda para a sua família?

Ela faz parte da nossa história. Com muita dificuldade meus parentes, sendo um tio, outro tio-avô, primo, fizeram ou participaram das famosas campanhas do quilo. Eles também se alternavam para dormir com as crianças no antigo orfanato que funcionava na Veneranda. Ajudaram em muitas festinhas da instituições, ou ainda, no dia a dia da instituição. A Casa de Veneranda tem um pouco de todos nós.

- Foram muitas as mudanças no decorrer do tempo dentro da instituição. O que esteve presente em todos os momentos?

A vontade de ajudar o próximo. Com certeza, esse sempre foi o motivo que movimentou a instituição e todos os voluntários.
                                      O Ballet Guaçuí tem aberto vagas para muitos bolsistas

- Essa retomada com projetos sociais teve um significado a mais?

Pra mim particularmente, sim. Pois, é o momento que estou mais presente. Mas também, principalmente porque toda mudança gera medos e incertezas, depois de pouco mais de um ano, já estamos colhendo frutos dessa nova etapa. Isso é motivador. Os resultados, mostram que estamos no caminho certo, temos condições de alçar voos muito maiores.

- Quando você fecha os olhos, consegue enxergar a Veneranda nos próximos 10 anos?

Sim. Independente de quem esteja a frente, fazendo parte da diretoria, vê a Veneranda proporcionando mudança em muitas histórias, de pessoas com envolvimento cada vez maior da população de Guacui, como também da região. Com o tempo, temos condições, pela estrutura física e beleza dos projetos, de nos tornarmos uma referencia regional.

- Para quem não sabe da história da Veneranda, existe um ligação muito forte com a Doutrina Espírita. Como é hoje essa ligação?

Sempre existiu essa ligação, pelo fato do fundador da Casa, meu bisavô, conhecido como Lula Pires, ter sido também fundador do Centro Espírita “Amor em Jesus”. Hoje, a diretoria da Veneranda é composta por pessoas espíritas, mas o trabalho que é desenvolvido por nós, independe de religião. Hoje temos colaboradores, voluntários e bolsistas de várias religiões, porque o trabalho está embasado no amor e caridade. Esses são ensinamentos do próprio Cristo, que em nenhum momento de sua passagem pelo planeta, pregou essa ou aquela religião.

- A comunidade de Guaçuí pode fazer parte desses projetos. Como participar?

Para conseguir uma bolsa, a pessoa teve possuir renda familiar abaixo de R$ 500 por pessoa. Por exemplo: Se uma família, somando a renda de pai, mãe fica em torno de R$ 2000 reais, e eles possuem dois filhos, temos quatro integrantes nessa família, então, ao dividirmos a renda (R$ 2000) por quatro, o número de integrantes da família, a renda seria R$ 500 e, portanto integrantes dessa família, teriam condições de ser bolsistas.   Para mais informações, basta ligar para o telefone (28) 35531230.


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